terça-feira, julho 31, 2007



Lá se vão Antonioni e Bergman.
Acabei de ler sobre o falecimento do Antonioni, estava ouvindo Björk cantar " I remember you, you're the one that made my dreams come true", e enquanto eu lia outras matérias, começou: " So broken, in pieces, my heart is so broken, I'm puzzling". Um tanto profética.
Acho que o mundo ficou mais só. Modernamente, um tanto mais só. Contemporaneamente, um pouco mais incomunicável. Contudo, arrebatadoramente mais belo, se olharmos os longos planos com calma.


sábado, julho 28, 2007

Quero Romeo no lugar de Zélia. Já.

quinta-feira, julho 26, 2007

Useless

Sabe, eu era uma criança fofa. Pelo menos dez pessoas acreditavam que eu teria um futuro promissor. Daí que eu virei isso, pessoa sem vocação. E é chato, muito chato não ser suficiente para nada. Desanima, dá vontade de parar tudo, mas e aí? Aí, desanda de vez e eu não tenho vocação pra hippie. Opa, eu não tenho vocação nenhuma. Nesse caso, é melhor me esforçar bastante sempre e continuar, se eu não virar uma fraude...tá ok pra mim.

Isso não é um textículo conformista.

quarta-feira, julho 25, 2007

Supostamente, eu deveria estar com um super tempo para postar. Poizé.

quarta-feira, julho 18, 2007

Da arte de ser previsível




Essa é uma das minhas cenas preferidas em Mulholland Drive, de David Lynch.

terça-feira, julho 17, 2007

To be myself completely

E tem esse roteiro novo na minha massa cinzenta. Acho que ele merece conhecer o word. Acho que ele merece conhecer a vida. Acho que ele merece conhecer o cinema. Valha me Deus! Ele é um longa!

Quando o mundo sorri pra mim...

Quase todos os fins de semana vou ao cinema, na maioria das vezes, vou sozinha. E amo, como amo.
Tive esse sábado de folga, então, resolvi ir assistir Zodíaco. Todo mundo merece quase três horas de Jake Gyllenhaal e Mark Rufallo. Cheguei atrasada, tropecei no gerente da sala. Quando ficou mais claro, pedi perdão. Ele me ofereceu pipoca; oh não, agradeci. Na verdade, eu não compro pipoca nunca. Ele saiu e me trouxe pipoca. Muito sal, mas um gosto de milho tão bom. Ser desastrada, porém, educada, às vezes, traz benefícios. Eu diria que traz benefícios deliciosos. E o filme, Lelê? Cara, vá assistir.

Brasil 3x0 Argentina

Inesperado? Muito.
Apesar de torcer pelo Brasil, me irrita bastante essa história de chegar na final com atuações pífias e vencer esplendorosamente. É como se todos os brasileiros merecessem ser corinthianos e os corinthianos tivessem de sofrer dobrado - bem, estou falando do passado, daquele Corinthians que sofria no primeiro tempo e invertia o jogo com raça nos últimos vinte minutos. No mais, parabéns ao Dunga que teve coragem de convocar desconhecidos - agora, muito amados pelos patrícios - e que soube montar uma super estratégia anti-argentinos.
Se bem que eu gosto é de dificuldade em jogos Brasil versus Argentina, afinal de contas, sou corinthiana. Talvez, o jogo tivesse sido mais interessante se o bandeirinha não tivesse anulado o gol legítimo dos hermanos..
Espero que os próximos técnicos da Argentina parem de agir como técnicos do Real Madrid, que perdem o super time que tem em mãos e, principalmente, que parem de jogar o Aimar em campo no meio do segundo tempo; assim não dá.

-O Aimar tá chorando?
-Ah, pai. O coitadinho sempre sofre assim. É por isso que os argentinos amam ele. Cê precisava ver no final do último jogo da primeira fase da Copa de 2002, mesma situação. Até eu chorei.

quarta-feira, julho 11, 2007

Brasil x Uruguai

A semifinal teve direito a decisão nos pênaltis. Me despedi do Brasil com o apito do juíz, pois os uruguaios contavam com Carini no gol, que teve um bom desempenho no jogo.
Apesar de regular, eu gostava de Doniéber no timão. Pra sorte canarinho e pra minha alegria, Doni defendeu o pênalti de Forlán com os pés. E apesar da "Escola Dida", ele se adiantou num nível mais Cênico nas demais defesas. Oscar Ruiz, o melhor árbitro do mundo, fingiu não ver.
Já o Dunga viu claramente o pênalti que Fernando perdeu e separou bem todas as sílabas de cada palavrão sussurrado.
Que venha a final.

Ps: Jesus, alguém aposente o Galvão. Pelamor. Não verei a final com ele de jeito nenhum!
Pps: No contra-ataque do Uruguai que gerou o segundo gol da equipe, a Globo focava o Diego se aquecendo. Pois é.

sexta-feira, julho 06, 2007

Back home \o/

O jornalista Alan Johnston foi libertado na Faixa de Gaza na manhã de quarta-feira (04/07), horário local.
"Literalmente sonhei muitas vezes com a liberdade", disse Alan Johnston.

El payaso

Ágil e inteligente. Não, não sou eu.
Pablo César Aimar é, junto com meu irmão, meu jogador favorito. Foi-se a era em que eu tinha tempo de acompanhar os demais campeonatos nacionais, a Liga e a Copa da Uefa, mas desde desse tempo - tão remoto quanto a Idade Média - fico emocionada de saber que Aimar está em campo. Não importa a fase, com menos de 1,70 m, ele enxerga o lance completo, corre, marca, dribla, toca e corre pro abraço. Durante o jogo arranca grandes tufos de grama e ri.
Apesar dos argentinos serem famosos pela "marra", Pablito não tem maldade, age da mesma forma desde os 19 anos, quando foi reconhecido como craque atuando pelo River Plate. Claro que ele sabe cair e, vez ou outra, faz charme para que o arbitro da partida favoreça a Argentina com uma faltinha sobre o adversário. Natural em qualquer lugar.
Infelizmente, a maioria dos narradores e comentaristas mais populares do Brasil ignora a presença de jogadores internacionais que não sejam do Real Madrid e pouco sabem sobre os não-brasileiros. Na Copa do Mundo 2006, fui obrigada a ouvir o Galvão Bueno dizer que o Aimar era rápido, mas não muito ágil (?) ou criativo, ainda bem que o Casão tava do lado e corrigiu essa sentença. Galvão devia estar com invejinha do cabelo esvoaçante e da camisa - sempre pra fora do short! - do Aimar. De qualquer forma, mudei de canal (pelo resto da Copa).

Argentina 1 x 0 Paraguai
Esperava mais gols argentinos, mas Tevez e seus companheiros não estavam finalizando muito bem. Messi e Javier Mascherano entraram para resolver a partida.
E o Paraguai? Bem, o Santa Cruz continua com aquela saúde...Graças.

Brasil na Copa América
Tem como alguém acordar o resto da Seleção brasileira? Seria muito melhor se o Robinho contasse com mais 9 companheiros olhando pro campo adversário e que o Doni trabalhasse menos.
E o visual do Dunga? Tá ok.