Ágil e inteligente. Não, não sou eu.
Pablo César Aimar é, junto com meu irmão, meu jogador favorito. Foi-se a era em que eu tinha tempo de acompanhar os demais campeonatos nacionais, a Liga e a Copa da Uefa, mas desde desse tempo - tão remoto quanto a Idade Média - fico emocionada de saber que Aimar está em campo. Não importa a fase, com menos de 1,70 m, ele enxerga o lance completo, corre, marca, dribla, toca e corre pro abraço. Durante o jogo arranca grandes tufos de grama e ri.
Apesar dos argentinos serem famosos pela "marra", Pablito não tem maldade, age da mesma forma desde os 19 anos, quando foi reconhecido como craque atuando pelo River Plate. Claro que ele sabe cair e, vez ou outra, faz charme para que o arbitro da partida favoreça a Argentina com uma faltinha sobre o adversário. Natural em qualquer lugar.
Infelizmente, a maioria dos narradores e comentaristas mais populares do Brasil ignora a presença de jogadores internacionais que não sejam do Real Madrid e pouco sabem sobre os não-brasileiros. Na Copa do Mundo 2006, fui obrigada a ouvir o Galvão Bueno dizer que o Aimar era rápido, mas não muito ágil (?) ou criativo, ainda bem que o Casão tava do lado e corrigiu essa sentença. Galvão devia estar com invejinha do cabelo esvoaçante e da camisa - sempre pra fora do short! - do Aimar. De qualquer forma, mudei de canal (pelo resto da Copa).
Argentina 1 x 0 ParaguaiEsperava mais gols argentinos, mas Tevez e seus companheiros não estavam finalizando muito bem. Messi e Javier Mascherano entraram para resolver a partida.
E o Paraguai? Bem, o
Santa Cruz continua com aquela saúde...Graças.
Brasil na Copa AméricaTem como alguém acordar o resto da Seleção brasileira? Seria muito melhor se o Robinho contasse com mais 9 companheiros olhando pro campo adversário e que o Doni trabalhasse menos.
E o visual do Dunga? Tá ok.