quarta-feira, maio 21, 2008

terça-feira, maio 20, 2008

19 de maio

Não pelas meias lindas, pelos tênis-dos-sonhos, pelo compact disc da Björk.
Não pelo bolinho tão delicioso, não pelas flores-não-te-conto-quem-é. Não pelas outras meias quentinhas, pela bolsa-sacola azul celeste, pela faixa na porta de casa. Não pelo almoço no fast-food, não pelo almoço na Universidade. Não pelos abraços sinceros, pelos abraços simpáticos, ou ainda, pelas ligações e mensagens sempre pontuais. E também não pela expectativa da Ananda ligar, da Dani mandar mensagem a meia-noite...não pela surpresa de receber um telefonema da Senhorita Manzione em plena tarde, em meio a decupagem. Sim pelos diferentes gestos, dessas pessoas que lembraram da minha existência num dia ensolarado. Sim, por me fazerem perceber que nessas duas décadas uma nação inteira já passou por minha vida. Uns se lembraram, outros se esquecerão - sim, sem erros no tempo dos verbos. Uns se foram e, quem sabe, hora dessas vão voltar. Dentre os que se foram e os que estão, nenhum jamais conseguirá se desprender de mim totalmente, em algum lugar que só eu visito, em algum dos meus gestos, lembranças ou palavras, dentro das minhas preferências, naquela música, naquele filme, nos traumas, no pão com mortadela a tarde: eles resistirão.
Diga-me com quem tu andas e direi quem tu és? Eu sou finda e infinita. Sou um mundo inteiro e, ao mesmo tempo, não chego a ser um grãozinho no Universo. E sendo tanta gente e ninguém, até hoje não sei se as cores que o mundo enxerga são as mesmas que meus olhos pensam ver.

(E apesar do mundo, das coisas como elas são):
Você já teve um dia em que cada suspiro te lembrava de como Deus é maravilhoso? (:

quarta-feira, maio 14, 2008

Novo recorde

Cinco horas e quarenta minutos segurando o choro.
Depois do futuro grande sucesso Como dormir no transporte coletivo, que escrevi com a parceira de sono Bárbara Hernandes, vem aí o Como segurar o choro. Afinal, ser emo é demodê.