segunda-feira, julho 27, 2009

Que livro você é?

Esse teste http://tiny.cc/3sIlX disse que eu sou 'A paixão segundo GH", de Clarice Lispector.
Assim ó:
"A paixão segundo GH", de Clarice Lispector

Você é daqueles sujeitos profundos. Não que se acham profundos – profundos mesmo. Devido às maquinações constantes da sua cabecinha, ao longo do tempo você acumulou milhões de questionamentos. Hoje, em segundos, você é capaz de reconsiderar toda a sua existência. A visão de um objeto ou uma fala inocente de alguém às vezes desencadeiam viagens dilacerantes aos cantos mais obscuros de sua alma. Em geral, essa tendência introspectiva não faz de você uma pessoa fácil de se conviver. Aliás, você desperta até medo em algumas pessoas. Outras simplesmente não o conseguem entender.
Assim é também "A paixão segundo GH", obra-prima de Clarice Lispector amada-idolatrada por leitores intelectuais e existencialistas, mas, sejamos sinceros, que assusta a maioria. Essa possível repulsa, porém, nunca anulará um milésimo de sua força literária. O mesmo vale para você: agrada a poucos, mas tem uma força única.


Ai, né?! Até dói! Mas como eu me sentia a própria Clarice na super adolescência - Será que não mais?!! - gostei bastante. Pensando bem, acho que o próximo post pode ser sobre Clarice...

4 comentários:

Natália disse...

O meu resultado foi uma surpresa. Nunca achei que fosse assim. Veja:

"Doidas e santas", de Martha Medeiros

Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.

Letícia Ribeiro disse...

Seu resultado foi uma surpresa pra mim também! hahaha
Nem sabia que tinha esse livro entre os possíveis...Mas gostei do seu resultado, achei o meu meio, meio...forte demais! :/

Bárbara Hernandes disse...

Nossa, o seu está beeeeem doído mesmo....... quanta sensibilidade!

O meu.... não sei se deu muito certo:

"O vampiro de Curitiba", de Dalton Trevisan

Descolado, objetivo e realista. Cult. Você deve se sentir mais à vontade longe de shoppings, da TV e de qualquer coisa que grite “cultura de massa”. Nada de meias palavras: a elas, você prefere o silêncio. Você não vê o mundo através de lentes cor-de-rosa, muito pelo contrário. Procura ver o mundo como ele é, entendê-lo, senti-lo. Às vezes, bate até aquele sentimento de exclusão, ou de solidão. Mas é o preço que se paga por ser um pouco "marginal". Não se preocupe, pois você atrai a admiração de pessoas como você: modernas no melhor sentido da palavra.
Em "O vampiro de Curitiba" (1965), Nelsinho protagoniza uma variedade de contos, nos quais ele busca satisfazer sua obsessão sexual vagando pelas ruas de Curitiba - paralelamente, esta cidade de contrastes se revela ao leitor. A temática e a forma já denunciam: este não é um livro para qualquer um. Tem que ter cabeça aberta para enfrentar a linguagem nua e crua de Trevisan, que é reverenciado pelo leitor capaz de driblar velhos ranços burgueses.

Letícia Ribeiro disse...

Bom, eu acho que vc adora cultura pop (por que sr tão mal com a cultura de massa?!) e vê o mundo com óculos cor-de-laranja (alô, posso usar hífen quando-eu-quiser?!!). Óculos cor-de-laranja, às vezes, mostra o mundo bacana...em outras, mostra o mundo cruel: ouvir Sampa Crew no Penteado! É, gata! A gente sabe como é!

Ah, e eu sou um poço de sensibilidade, mesmo. But who cares?! Não fico fazendo drama por aí, quem vai ter tempo e paciência pra me ouvir?!! Nem eu! hahaha