Eu não poderia perder esse filme.

E não perdi. Foi o filme mais caro de toda minha vida, mas pretendo assistir novamente quando lançarem.
O elenco está impecável. É até assustador. O novato Sam Riley é o próprio Ian, gente.
Percebe-se que os arquivos de vídeo foram usados como um forte material de apoio. A maioria desses arquivos está no youtube, mas, na minha opinião, esse aqui capta a essência dos trejeitos JD.
Alguns detalhes, algumas preferências de Ian Curtis não ganharam espaço na película, que foi baseada no livro "A touching from a distance", mas isso acabou por ser positivo, pois não criou uma aura absurda, um tom heróico em torno do vocalista do Joy Division.
Se eu gostei? Bem, fã que é fã...eu não achei a última bolacha do pacote, mas tá longe de ser a primeira! Control poderia ter virado um dramalhão besta, mas o diretor Anton Corbijn soube fazer um filme mais leve. Contudo, um filme mais leve corre o risco de transformar o Ian Curtis num cara bobo pra quem ainda não conheceu o Joy Division. Porém, com isso eu não me importo. Eu quero mais é que lotem as salas de cinema, eu quero mais é que o mundo todo veja a banda que lançou de 1978 a 1980 tudo que se tenta copiar hoje...sem sucesso.
Obs: Eu sai da sala pensando se o Ian Curtis cabia num filme. Dã, Letícia. Ninguém cabe num filme.
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